A vidinha de uma gaja

Pois é, hoje lá tive que ir picar o ponto a um dos eventos que mais adoro...não ir. O casamento. 11 da manhã, casa do noivo. A garagem estava atascada com os típicos salgadinhos, bolinhos, arroz docinho entre outros. À volta as tradicionais florzinhas e lacinhos e ainda mais lacinhos...a paneleirice do costume. E depois claro, os convidados. Os olhares das gajas umas para as outras se matasse, dava ali gaja morta que nunca mais acabava. Os gajos claro, estão sempre mais preocupados em galar gajas ou em mostrar o modelo da sua viatura. Depois a malta lá seguiu para a igreja...aí nada de novo, as tretas do costume, "sim aceito"..."fidelidade"...blá blá blá. De seguida fomos para o restaurante, já estava com uma fome do caraças. Eu e os outros 200, mas mal sabíamos nós que ainda íamos esperar aí umas 2 horas até dar ao serrote. Fotografias...fotografias...e mais fotografias...os noivos já estavam com umas trombas que as fotografias deviam ter ficado um espanto. Vejam se não concordam comigo. Não seria melhor tirar as fotografias dos casórios sempre a seguir ao almoço? Quando o pessoal já está todo bêbado? Fazia mais sentido não?
Bem, o resto foi o costume, fomos almoçar e quando cheguei à sobremesa já tinha feito a digestão do 1º prato. Depois bebi uma cafézada...fumei uma cigarrada...e pirei-me de fininho com o meu gajo.