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Ontem estava a dar na RTP o filme "Como água para chocolate", não vi todo porque já cheguei quase no fim. Apesar de já o ter visto 2 vezes não me importava de ver a 3ª. E a razão é simples. É uma história em torno da comida (ok já sei, é o meu fetiche que querem?), dos seus sabores, cheiros, sensações que provoca. Mostra-nos, aquilo em que eu sempre acreditei, que o acto de preparar uma refeição é um acto de amor ( claro que naqueles dias em que não me apetece cozinhar mas tenho que o fazer na mesma é mais de ódio e raiva, mas é só mesmo nesses dias).
Já li o livro umas duas vezes e quando vi o filme fiquei fascinada pois aquilo que estava a ver correspondia exactamente aquilo que eu tinha imaginado enquanto lia. Por todas estas razões aconselho a quem nunca leu o livro ou viu o filme que o faça pois não se vai arrepender (este blog está a ficar muito publicitário, qualquer dia começo a cobrar).
Quando tinha que ir às compras do mês quase que me apetecia dar um tiro na cabeça. Chegava ao supermercado, escolhia os produtos, colocava-os no tapete da caixa, voltava a retirá-los para os sacos, pagava, ia até ao carro, metia-os todos lá para dentro da mala e ia para casa. Chegada ao lar lá tinha eu que descarregar aquela tralha toda e depois arrumá-los claro. Esqueci-me de referir que o Gajo nunca entrava em parte nenhuma deste processo. Era sempre a gaja sozinha. Até que um dia fartei-me e disse: BASTA! Então uma gaja perde quase meio dia de folga nisto? Péra aí que eu já te digo. Fui ao site do Continente ( a ver se os gajos me pagam publicidade por isto), escolhi os produtos e o dia para mos virem entregar. E no dia escolhido aqui estavam eles. Só tive o trabalho de abrir a porta para o senhor começar a descarregar as coisas na minha cozinha e depois foi só dar ao dedo para marcar o código do multibanco. Fiquei deslumbrada. A partir desse dia não quis outra coisa. Hoje estou à espera deles, e como vêm estou aqui a escrever um post. Claro que poderia utilizar este tempo para fazer algo mais produtivo claro, mas não me apetece. A gaja também tem direito aos seus devaneios. Para concluir, penso que esta invenção das compras online é uma das melhores a seguir à dos tampões. Agora vou ali esperar o senhor das compras e já venho.