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Foi o meu pai que me falou dele pela primeira vez: "Olha lá, já viste aquele puto a cozinhar num programa que passa na BBC?"
Ainda andei uns tempos sem perceber muito bem quem era, pois isto já foi há algum tempo e na altura nem era muito conhecido em Portugal.
Da primeira vez que o vi, fiquei siderada na televisão. Aquela maneira de cozinhar era completamente inovadora, pelo menos em programas de televisão. Faz pratos magníficos, é bastante inventivo e super rápido no que faz. Para quem está habituado a programas de culinária em que o cozinheiro diz coisas do género: "Agora vamos colocar 2 dentes de alho pequenos, porque se forem grandes coloquem só 1", pode ter um choque ao ver o programa do Jamie Oliver pois ele não perde tempo com parvoíces deste tipo.
Identifico-me bastante com a sua forma de cozinhar. Não gosto de medir nada. Faço quase tudo a olho. Não complico, invento. Pois cozinhar é isso. Improvisar. Não é nenhuma fórmula predefinida.
Este "puto maravilha" é o meu ídolo do momento. Tem apenas 32 anos, deu oportunidade a jovens socialmente desfavorecidos no projecto Fifteen que deu origem a um documentário. Propôs uma mudança nos hábitos alimentares das escolas inglesas, trocando o fast-food por refeições mais saudáveis. E ainda é giro que se farta...