Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Gosto de levar a minha cadela à rua, porque gosto. Até porque não é à "rua" que a levo. Não existem carros, nem barulho, nem confusão. É uma imensidão de terrenos com vegetação selvagem, cheia de eucaliptos, pinheiros e outras árvores que não sei o nome. Ouvem-se apenas os passarinhos e outros bichos que nunca os vejo pois andam escondidos, apenas ouço o reboliço da sua passagem.
Ela vai sempre à minha frente, como vêm na foto. De 5 em 5 passos vai olhando para trás para se certificar da minha presença. Ela sabe a recompensa que irá ter no final daquele caminho. Vamos chegar a um enorme terreno plano e eu vou mandar-lhe um pau para muito looonge para ela o ir buscar. Então ela aí corre, como se não houvesse amanhã...
Hoje íamos a meio deste caminho....e a meio deste caminho encontrei uma vizinha minha... a cagar.
Desculpem a crueza da palavra, mas é que não me ocorre outra melhor.
Agora pergunto eu:
Qual é a parte do " Levar os CÃES à rua para fazerem as necessidades (eles e apenas eles)" que esta senhora não entendeu?
A palavra SANITA ,será que lhe diz alguma coisa?
Será o amor à natureza levado ao extremo?
E agora ainda mais grave:
Como é que eu, a partir de hoje, irei encarar estes passeios?
Sim, porque nunca mais na vida irá ser igual. Vou caminhando sempre com aquela imagem na cabeça....a passar a cena repetidamente...posso até enlouquecer...e começar a mandar cabeçadas contra um eucalipto sei lá.
Como é que a minha cadela passará a ver a minha vizinha? Como uma qualquer São Bernardo que se agaixa perto do primeiro arbusto que lhe aparece para se aliviar?
Não se estejam a rir que isto é muito sério.
Eu e a cadela ainda não comentámos o sucedido. Ainda nos custa falar sobre o que vimos.
Talvez amanhã...