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30
Set08

Ando...

por Gaja

...num esforço constante, a tentar chegar a tantos lados. O tempo e as dores no corpo fazem-me deixar pontas soltas por aqui e por ali sabendo de antemão que as dores passam com o tempo mas o tempo passa sem dar por ele.

 

Agora, vou só ali tentar chegar a mais alguns lados e já venho...

 

 

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23
Set08

...quero fotografar como ele.

 

Idem...idem ver...Jmack no seu melhor!

 

 

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23
Set08

É certo que já passaram alguns dias e a fúria que me consumiu no último casamento a que tive de assistir já passou, mas não posso evitar de fazer aqui um apelo sentido à nação e arredores:

Não me convidem para mais nenhum casamento. Boa? Estamos combinados? Eu sei que a minha presença é imprescindível e blablabla e merdas do género. Mas vamos ser honestos, nem vocês irão dar pela minha falta nesse dia e a mim, é um favor do caraças que me fazem.

Porque não é de todo a minha ideia de diversão ir a um casamento. Não me acontece estar em casa aborrecida a pensar o que fazer e surgir-me a ideia "É mesmo isso, vou a um casamento! " Não.

Um casamento com tudo o que nele está incluido é aquilo a que chamo "hipocrisia vestida de branco".

Começa nos convites com frases inevitáveis enquanto se vão fazendo as listas: " Temos mesmo de convidar estes? Sim, senão parece mal..."

Chegados os convites aos destinatários: " Temos mesmo de ir a esta merda? Sim, senão parece mal..."

"Só vais dar esse dinheiro de prenda?? Sim, porquê? Tens de dar mais, senão parece mal..."

De seguida lá vamos em busca dos vestidos e fatos e gravatas e sapatos e malas perdidos nos roupeiros. Mas não. Teremos sempre de ir comprar novo, senão parece mal.

E depois vamos tirar uma fotografia com os noivos, quando o que já nos apetecia era almoçar. Mas temos de ir, senão parece mal.

Também me quer parecer que acabar o dia da festa com uma taxa de alcoolemia inferior a 0.8 g/l no caso dos homens, poderá muito bem ser considerado falta de masculinidade. No caso das senhoras, é aconselhável que retirem as etiquetas da sola das sandálias novas, porque aqui, sou eu mesma que o digo: parece mal.

 

E assim se vai passando um dia composto por um universo de "parece mal" com a banda sonora do "apitó combóio" como pano de fundo e uns rissóis a acompanhar.

E no fim, despedindo-nos dos principais intervenientes teremos sempre de mostrar que adorámos a festa e que temos imensa pena de partir tão cedo. E a eles apenas lhes compete mostrar a sua tristeza pela nossa partida.

Fecham as cortinas do palco....e já está!

 

Senão parece mal....não acham?

 

 

 

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21
Set08

Tita

 

Nome inspirado na personagem principal do livro "Como água para chocolate" de Laura Esquivel. Foi escolhido num dia em que estava a cozinhar com o seu olhar muito atento sobre mim o no que ia fazendo...

Quem não percebeu, terá de ler o livro.

 

Mais fotos dela e da sua amiga (sim, agora vem outra cá para o quintal) no blog Luz e Sombras

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Chego tarde e a más horas a casa. Não sou de me encostar nas esquinas na calhandrice. Não vou ao café da terra. Não vou ao mini-mercado fazer compras. Ouço Rage Against the Machine, Queens of the Stone Age, Led Zeppelin, Metallica e coisas do género com o botão do volume "upa-upa" e com as janelas de casa abertas.

 

Ontem. Atrasada para ir um casamento. Saio do banho, chego ao quarto e vejo a gata a voar contra a blusa com fitinhas pendurada num cabide. Vou para tirar umas sandálias de um gavetão e a gata enfia-se lá dentro. Vou andando de um lado para o outro com a gata sempre atrás de mim a fazer-me tropeçar em tudo o que era sítio.

Tocam à porta. Só podia ser a minha mãe com a sua mania da pontualidade. E eu ainda de roupa interior! Com os cabelos ainda molhados e desgrenhados enfiei a primeira T-shirt que encontrei para ir abrir a porta. Meto a gata na cozinha para evitar que fosse para a rua. Encosto a porta da cozinha e dirijo-me para a da entrada. Quando já estou quase a chegar, a porta da cozinha abre-se e a gata vem ao meu encontro com uma velocidade só comparável à do TGV. E foi aí que me passei e comecei a praguejar alto:

"Fod*-se!!! Mas que m*rda mais à gata!!! Raios partam!! Larga-me da mão car*lho!!!!"

Lá a meti novamente na cozinha. Vou à porta. Abri com violência enquanto dizia: "Vá entra!!"

 

Não era a minha mãe....

Era uma vizinha a pedir-me para ir tirar o carro do lado da escola porque queriam pintar os muros...

 

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21
Set08

Esclarecimento

por Gaja

Ainda em relação ao post anterior:

 

Foram levantadas algumas dúvidas acerca do tipo de calçado a minha mãe levava naquele dia.

Depois de exaustivos inquéritos tendo inclusive de lhe apontar uma lâmpada de 40W directamente para os olhos de forma a que ela se sentisse intimidada, confessou-me que o que usava naquele dia eram:

 

Uns chinelos de enfiar no dedo...

 

 

E pronto, é desta que sou deserdada.

 

 

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