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04
Dez08

Há algum tempo atrás fiz referência aqui no blog a um post que iria fazer sobre iogurtes. Sobre iogurtes? Perguntou alguém.

Não cheguei a fazê-lo. Talvez por preguiça ou porque quando me passam as "moscas" tendo a relativizar um pouco as coisas.

Mas hoje, penso que se justifica ir buscar esse assunto. Irão perceber mais tarde.

 

Certo dia, tive um daqueles meus acessos de ideias parvas (e que por norma têm de ficar resolvidas em pouco espaço de tempo) ao lembrar-me de uma máquina de fazer iogurtes que a minha mãe usava há muitos anos. A visão de um metro e meio de mãe em cima de um banco, mal equilibrada, em busca da máquina que a menina exigia com laivos de birra, chega quase a ser poética. E ela lá estava. Dentro da sua caixinha amarelecida pelo tempo mas com aspecto de quem ainda estava para as curvas.

Um litro de leite, um iogurte natural. Tudo o que era preciso para encher aqueles 7 frasquinhos milagrosos.

Ao dirigi-me a um daqueles hipermercados, que agora não me lembro do nome (é qualquer coisa Marché...) para comprar um iogurte natural e ao vasculhar e desbravar todas as prateleiras de iogurtes, deparo-me com um cenário catastrófico. Só vendiam conjuntos de 4!

Numa situação deste género surge-me sempre na mente uma das minhas questões filosóficas favoritas: "Mas que merda é esta?"

Sim, porque reparem na ironia do mundo do iogurtes...Eu precisava de 1 para fazer 7. Mas era obrigada a comprar 4! Pronto....e quem manda são eles...

 

Não! (e é aqui que as "moscas" baixam em mim...)

Separei os 4 iogurtes. Um a um! Agarrei num deles e dirigi-me à caixa sabendo já o que iria acontecer, óbvio.

"Isso só se vende em conjuntos de 4!" - diz-me uma voz esganiçada.

"Ai sim? Então não quero!" - larguei o iogurte e virei-lhe costas.

 

(E se algum mosqueteiro me estiver a ler, aviso já, sou menina para repetir a brincadeira)

 

Logo de seguida entrei num supermercado de bairro e aí sim, consegui comprar UM iogurte.

 

 

Esta história é apenas uma entre tantas que vão acontecendo connosco, neste sistema que se instalou do "come e cala". É uma história que pelo tema dá ares de conto infantil perto de certas outras que me vão contando. Como aquela do tipo, que por acaso é meu irmão que em conjunto com mais uns tantos automobilistas, foram multados pela Brigada de Trânsito por terem circulado numa faixa Bus depois de não terem achado alternativa para seguir caminho. E a Brigada, que a meu ver deveria servir acima de tudo para a prevenção de acidentes, em vez de estarem no ínicio da dita faixa, estavam no final dela. Caça à multa? Dizem que não...

Como aquela da mulher, que por acaso é minha mãe, que faltou ao trabalho para ir à consulta no hospital e depois de ter aguardado várias horas e reparando que ninguém a chamava é informada de que a médica já se tinha ido embora? Falta de profissionalismo? E de respeito acima de tudo? Não...Secalhar esqueceu-se coitada....

Então esta da subserviência aos profissionais de saúde é coisinha que me provoca urticárias...

Bem fez uma, que ao chegar ao centro de saúde para uma das suas filhas ser vacinada é informada de que a infermeira já não dava mais vacinas a ninguém pois tinha de ir apanhar o autocarro...Não disse nada, olhou para o relógio e viu que ainda estava no horário das vacinas. Simples. Pediu o livro de reclamações. O final da história é uma enfermeira a apanhar o próximo autocarro...

 

E que tal começarmos a revoltar-nos um bocadinho?? A pedir o livro de reclamações mais vezes? A reclamar da trombuda ou trombudo que nos atenda seja onde fôr? A reclamar de um mau serviço que nos seja prestado? A escrever cartas ou e-mails de desagrado? A fazer queixa de determinadas situações??

Mas assim, à bruta! Como quem divide uma embalagem de 4 iogurtes!

O governo não muda nada, desenganem-se. Talvez nós, um bocadinho cada um, vá provocando certas mudanças.

 

Assim o tentei (e agora sim, estou a chegar ao ponto) com o post que escrevi acerca do serviço Sapo.

O meu obrigada à Jonasnuts da equipa Blogs do Sapo pelo debate de ideias e também à Joana Torrado da equipa do Mail Sapo por me ter solucionado o problema do mail.

O post serviu acima de tudo como desabafo e também como chamada de atenção e mais uma vez me deparei com a situação do costume. Existiam mais pessoas com queixas idênticas mas pelos vistos ninguém se queixava. É um hábito nosso, "do deixa andar", quantas vezes não tenho feito uso dele...

Ao falar do Sapo dividi-o em categorias, para explicar cada uma das minhas queixas e para que não houvesse confusões.

Mas de qualquer das formas, o Sapo é o Sapo, e se ele promete o melhor, é isso que eu exijo, pois é um direito que me assiste enquanto consumidora.

 

E para encerrar este capítulo, irei continuar por aqui. O meu blog continuará nesta plataforma, o endereço de e-mail não irá mudar e continuarei cliente Sapo Adsl. E isto porque, as situações mais importantes estão resolvidas. Espero melhorias no resto.

 

 

Agora vou mas é ali comer um iogurte e já venho...

 

 

 

 

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04
Dez08

Amanhã...

por Gaja

...virei aqui explicar melhor toda a "polémica" que o post anterior originou...

 

Mas é que já vai para tarde...e o dia foi um pouco confuso.

 

Vá, agora parem de me puxar os cabelos!

 

Está bem!! Eu fico!!

 

Pôssas! Que uma Gaja também não pode dizer nada....

 

 

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