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O Nestum Mel é um alimento rico em blablablablabla.....e renhonhónhó e pardais ao ninho....
É tão rico, tão rico que contribui de forma altruísta para o aumento desmesurado de volume, tanto na anca esquerda como na direita. Mas isso são apenas pormenores.
Agora pergunto eu: Sabeis vós, meus caros leitores, preparar uma tigela de Nestum?
Vi logo que não sabiam...
Então sigam estes passos:
Coloquem Nestum Mel dentro de uma tigela. Mais de metade que eu nestas coisas sou brutinha.
Coloquem leite quente por cima até encher a tigela.
E depois...depois é o grande segredo:
Deixem a mistura repousar. Uns 3 ou 4 minutos. Tudo na vida leva o seu tempo, aprendam comigo.
De seguida adicionem um pacote de açúcar. O Nestum é de Mel, é certo, mas é melhor reforçar a ideia.
Vá....meus pequenotes, vão ver que vão gostar!
A Gaja voltou :) E mais parva que nunca...
Como é uma gata com o cio?
Pelos miados ficam na dúvida. Se é mesmo o cio a "falar" ou se engoliu hélio de um qualquer balão de aniversário.
São chatinhas de aturar nessas alturas?
Nãããa.....Estão a ver a vossa sombra? Pronto, nestas alturas ficam com a companhia da sombra e da gata ao mesmo tempo...
Já há algum tempo que se tem vindo a assistir neste mundo fantabulástico dos blogues a uma novela com laivos de romantismo e suspense. Em questão, dois blogues bem conhecidos. Não irei dizer quais, até porque não estou aqui para falar de pessoas em particular mas sim de comportamentos que de uma forma ou de outra me fazem pensar.
A suposta relação amorosa entre os dois autores nunca foi confirmada por nenhum deles. Negada, também não. Até aqui tudo bem. Mas claro, nestas coisas do amor o que acontece é que inevitavelmente gostamos de o "gritar" ao mundo. Muito alto ou baixinho, acabamos por deixar pistas por aqui e por ali.
Neste caso não foi diferente. O grande problema reside no facto de vivermos num país pequenino onde por consequência habitam pessoas igualmente pequeninas. E então o que se assiste a seguir é a um destilar de veneno pegando nos pequenos pormenores para atacar sem dó nem piedade.
Mas tudo isso tem uma explicação. O ser humano tem uma característica comum que costuma ser explicada com uma simples frase: "Não gosto que me façam passar por parvo". O ser humano gosta de ver a sua curiosidade satisfeita. Quem de nós já não deu por si numa fila interminável de trânsito e mais tarde se apercebe que ela apenas foi provocada por um carro que estava parado numa das bermas da estrada? O ser humano é assim, curioso por natureza. E quando a sua curiosidade é satisfeita, avança.
O autor de um dos blogues em questão decide a determinada altura abri-lo apenas a leitores convidados. Amuou, fez beicinho, porque já o andavam a chatear demais e porque já não se divertia etc, etc...
Onde é que teve origem todos os seus problemas? A associação que fizeram do seu blogue ao outro.
E onde é que vai deixar explicações acerca de como poderão aceder ao seu blogue? Na caixa de comentários do outro blogue em questão! Coerente no mínimo. Ou isso, ou pescadinha de rabo na boca....
Um blogue é um espaço onde escrevemos o que bem entendemos, é certo. Mas nunca devemos esquecer que esse mesmo blogue tem leitores, que a meu ver devem ser respeitados.
Pedir convites para ler blogues?....Não faz o meu género. Fi-lo apenas uma vez, por uma pessoa daquelas que vale mesmo a pena ler.
E pensando bem, devem passar umas 27 novelas na TV. E nem por isso as vejo....
...surge-me uma senhora borbulha no pescoço. Coisinha pouca, com direito a umas dorzinhas consideráveis e comentários a atirar para o : Eláaaaa o que andaste a fazer ein? O que é que tens aí, um ovo? e coisas do género...
Durante a semana que durou este processo, aprendi, que de treinadores de futebol e médicos, todos temos um pouco. Cada um com a sua opinião clara e acertiva do que seria tamanha borbulha. Mas claro, apesar de tantos conhecimentos medicinais a pergunta inevitável não se fazia esperar: " Gaja? Quando é que vais ao médico?"
Ora o que acontece é que eu sou tão boa a fugir aos médicos como certos gajos a fugir aos impostos. E a consulta da borbulha lá ia sendo adiada...
Há coisa de uns 3 dias, a menina lá decide verter um líquido, que nem vou entrar em detalhes que com isto são horas de almoço....
Pensei eu, que o problema estava resolvido. Ai e tal que isto agora deita o que tem de deitar e cada uma segue a sua vida. Eu a minha e a borbulha, a dela. Mas não. O carinho que esta borbulha nutria por mim fazia-me trocar pensos a toda a hora. Com ternura e afeição claro, que isto não é gaja de virar a cara a borbulhas carinhosas.
Só que ontem....bem...ontem...dei por mim a olhar para ela....e ela olhou para mim. Estava um pouco vermelha e com má cara. Parecia-me indisposta.
Ao sair do trabalho decidi rumar a um daqueles centros com nome de planta espinhosa. Sim, desses, que costumam ter cenários idênticos aos filmes do David Lynch.
Fui atendida umas 3 horas depois de ter lá chegado, o que é sempre fofinho porque nos permite pensar na vida. Na nossa, na dos outros, em Deus, no Diabo, no Sócrates, no conflito entre Israel e a Palestina, na declaração do IRS, na lista de compras do supermercado, no carro que precisa de ser aspirado...até que ouvimos: nº 47?? E lá vamos nós...
Dei por mim, uns 5 minutos depois, deitada numa maca. Por companhia, uma enfermeira robusta com sotaque de Viseu e uma médica.
E se aquilo não foi espremer uma borbulha....meus senhores! Com direito a uma médica a apertar-me as mãos, talvez por desconfiar que eu tinha ar de quem estava prestes a fazer uma carícia na face da enfermeira. Ou isso, ou um par de estalos, ainda estava indecisa.
Nome técnico: Furúnculo. Com um quistozinho sebáceo por baixo para a coisa ficar mais composta.
E toma lá este papel e ficas 5 dias em casa, porque não tens condições para trabalhar.
E quem somos nós para discordar dos médicos? E quem sou eu para ter andado este tempo todo a fugir deles?.....
Bem....e agora se me permitem, vou só ali a um centro de saúde fazer um penso e já venho....
Ando verdadeiramente farta de muita coisa. E o blog é uma delas.
Esta manhã, depois do café habitual, sentei-me aqui em frente ao pc. Por companhia, a Radar, a única estação de rádio que vale mesmo a pena ouvir. Passaram o Civil War dos Guns e é engraçado como uma simples música nos coloca num transportador temporal e leva-nos para determinados locais. Dei por mim, sentada no meu quarto da altura. Acho que já segurava um cigarro e lia o livrinho que acompanhava o cd. Cantava a mesma letra e mania que sempre tive de cantar os solos também. Peguei na viola e tentei descobrir os mesmos acordes. Uns consegui, outros nem por isso. Mais tarde iriam arranjar-me uma folha de papel que ainda hoje guardo, com esta letra e os acordes certos.
Hoje, passados uns 16 anos, nem me lembro bem, senti exactamente o que sentia na altura.
Guns N´Roses
Civil War
Mas isto não ficou por aqui. Prossegui nesta viagem de memórias e disfrutei daquela que a nível pessoal, considero uma das melhores músicas de sempre...
( E sim, foi a minha banda favorita da adolescência. E sim! Estive em Alvalade quando o Axl levou com aquelas garrafas de água no focinho! Lindo! )
Guns N´Roses
Estranged
Esta sequência musical levou-me à conclusão de que sempre gostei de músicas que ultrapassem os 4/5/6 minutos. Coisinhas assim a roçar a sinfonia...
E do que eu me lembrei? De outra que ouvia repetidamente, teria eu uns 14/15 anos. Saída de um dos cd´s do pai, a qual teve um comentário do género : "Mas oh Susana que merda é esta?", de uma amiga que foi lá a casa. "É arte minha cara! É arte!"
E esta é tão grande que tem direito a 2 vídeos.
Peter Frampton
Do you feel like we do
Era uma incompreendida na altura em que dizia que ouvia Alan Parson Project, Dire Straits, Led Zeppelin, Paul Simon, Sérgio Godinho e imagine-se Jorge Palma, que curiosamente hoje em dia não me encosto a ele.
Vá encostem-se vocês agora....ainda vão a tempo ;)