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Amanhã, tenho de ir a um Baptizado de gente que nunca vi mais gorda.
E perguntam vocês: Porquê?
Eu explico. Vou ser madrinha de uma catraia. Reuniões e coisas do género, foram vocês? Eu também não. Conclusão: o Baptizado é já no inicio de Setembro. E soubemos tarde que as reuniões não se faziam em todo o mês de Agosto (sim, a Igreja também pára no mês de Agosto, não são só os tribunais nem os infantários nem os talhos nem os cafés e por aí fora...)
Solução apresentada pelo padre "cabecilha" lá do sítio: Ou eu teria de ir pedir uma carta escrita pelo padre da minha paróquia a justificar o facto de eu nunca ter ido a nenhuma das reuniões porque sou uma pessoa que trabalha muito e não tenho tempo (sim, isto foi sugerido..) ou então teria de assistir a um Baptizado qualquer, não importava o dia nem as pessoas que lá estavam. A um Baptizado e pronto. Pensei logo para mim, venha o Diabo e escolha mas não me pareceu muito boa ideia ir pedir uma carta ao padre (qual padre??) da minha paróquia (qual paróquia???).
Sendo assim, lá estarei amanhã, num Baptizado de pessoas completamente estranhas para mim. Nunca fui "penetra" numa festa, há sempre uma primeira vez.
Parece-vos que estou um pouco contrariada com tudo isto?
E parece-vos muito bem. Mas sobre este assunto, voltarei um dia com mais calma.
Há pouco enquanto voltava para casa, numa estrada muito perto daqui, tive quase de travar a fundo depois de uma curva. Estava completamente repleta de gente, carros da polícia, bombeiros... Parei, abri os vidros e perguntei o que se passava: "É fogo" respondeu-me a senhora. "Onde????" Perguntei eu, já a ver a minha vidinha a andar para trás. "Ali em baixo..."
Aquele "Ali em baixo" não foi suficientemente claro para mim. Poderia muito bem ser pertíssimo da minha casa! Ou na minha casa! Fiz inversão de marcha, pois por ali era completamente impossível passar, e fui por outro caminho. O carro praticamente voou. E durante esse voo, todo o tipo de coisas me passaram pela cabeça. Experimentei a sensação do que será ver a nossa casa a arder. Perder todas as nossas coisas. E os gatos? Os meus gatos!??
Quando consegui avistar a minha casa dei um suspiro de alívio. Estava tudo bem. O "Ali em baixo" era noutro sítio. Mas não deixo de pensar nos outros que estarão a sentir o mesmo que eu sentira momentos atrás mas com razões para isso...
Entrei em casa. Gataria no reboliço do costume. Vou ao quintal e quem lá está também? Uma amiga osga! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Deixei a Tita lá fora, que nessas coisas nunca falha! A minha caçadora cá da casa! Nada lhe escapa! Mas nunca deixo de ficar possuída, enojada, histérica com estes espécimes rastejantes. E quando a Tita está a "tratar" delas só grito: "Morre p*ta, morre!!". E a defesa dos animais que se vá lixar, que eu sei que isto é bicheza para fazer falta ao mundo mas que vão lá para a casinha delas, que na minha só entra quem eu convido!!
E com isto, vou mas é dormir!