A vidinha de uma gaja

...que tenho ali uns bolos para fazer e lembrei-me que já me têm perguntado: Mas tu não enjoaste os bolos?

E eu que não....que não enjoei absolutamente nada. Ah....tirando um pouco de aversão a favas (coisinha que eu adorava), não. Não enjoei, não vomitei, não tive náuseas. Nada. É que nem da merda do tabaco, que isso sim, tinha dado um jeitinho do caraças. Pois que não estou a conseguir e ando lixada com isto. Reduzi bastante, é um facto e muitas vezes pego no cigarro e nem "travo" o fumo mas isto não me deixa nada descansada.

O que acontece é que amanhã vou fazer a primeira big ecografia e estou assim a modos que com o cu na mão. Cheia de minhocas na cabeça....ah e se alguma coisa não está bem?....Ah e raistaparta mais ao tabaco, coisa do Demo!

Alguém que tenha passado pelo mesmo? Truques? Dicas para erradicar de vez com este vício maldito??

Era mulherzinha para comer peixe frito agora.

E é isto.

...é que foi o bolo de anos da menina...

Vá! E nada de meter o dedo! Lambareiros pá!

....mas bonito foi ter feito este teste e ele revelar uma evidência...

I write like
William Shakespeare

I Write Like by Mémoires, Mac journal software. Analyze your writing!

 

 

 

 

Trungas!

O ano passado, por esta hora, estava na vila de Sintra a almoçar com o meu rapaz. Este ano não podemos fazer o mesmo mas como já nos habituámos a festejar certas datas "fora de horas", esta não será diferente. Fica lá para Setembro, no sítio do costume ;)

Hoje, será com a família. Mãezinha já apareceu aqui de manhã com o rissol preferido da menina (o da pastelaria Saloia!!) e eu rissolei-me que foi uma maravilha. Logo à noite, jantar de aniversário...onde? Na casa da mãezinha pois tá claro! (e me apresente mais uma travessa de rissóis que não sou menina para virar a cara!)

Não podia no entanto, deixar de vir aqui partilhar este dia com todos vocês! Os melhores leitores do mundo, que me deixaram uns comentários no post abaixo, que sim senhor. Nem respondo um a um porque apenas teria uma palavra a dizer: Obrigada meus queridos (pronto foram três mas era para ser mais fofinho).

Vá... um rebuçado para cada um. Levem para o fim-de-semana :)

(E não, este não é o bolo de aniversário....o meu ainda está ali a arrefecer. Irá ser muito simples pois para mim quaisquer 54 litros de chantilly está bom...não sou esquisita)

Conheci-o numa altura em que as coisas do amor pouco me diziam. Em que o "vamos deixar andar" ou o "quando quiseres aparece" que ainda hoje me manda à cara, fizeram parte dos planos durante algum tempo. Já tinha enfiado o focinho no chão algumas vezes e não me apetecia nada limpar terra do nariz novamente.

Depois as coisas levaram o rumo que teriam de levar quando as pessoas gostam a valer umas das outras. E eu fui gostando muito e sentindo muito que era gostada. Tudo, mas mesmo tudo quanto eu tinha sonhado, imaginado, desejado, estava ali, condensado num só homem. Senti que tudo o que tinha vivido no passado tinha sido algo parecido com uma fase de estágio, de preparação para o que aí viria.

As laranjas entraram na nossa vida dentro de um saco de plástico, trazidas de um supermercado, apenas porque tinha dito que era a minha fruta preferida. E aquelas tiveram para mim um valor substancialmente maior do que qualquer perfume ou jóia. E foram cortadas às rodelas com corações de canela a cobri-las e souberam-me pela vida. Noutra ocasião, abri a porta e tinha uma no degrau, vinda directamente da África do Sul e ele, uns metros mais longe, escondido e a fazer-me surpresa depois de 2 meses de ausência.

Não existe dia nenhum em que não agradeça ter este homem na minha vida. Este que tem um sorriso do tamanho de um país, que mete conversa com todos, desde o senhor da gravata ao empregado da pastelaria. Este, que se vir a 50 metros de distância uma senhora em apuros, larga tudo e vai ajudar (e não, não fico com ciúmes, encho sim o peito de orgulho). Este que tanto veste um fato (fica lindo!) como umas calças rasgadas e uma t-shirt cheia de tinta (lindo na mesma!) e dedica-se a fazer obras na futura loja da Cake Mania. Este que apresentei a tanta gente e tanta gente gostou dele. Este que me deixa vaidosa a cada dia que passa.

Aqui há uns anos, tive um desejo intenso de ser mãe, o que não acabou por se concretizar. Quando vi os dois riscos no teste a confirmar as nossas desconfianças, entendi que tinha de ser assim. Agora. Com ele. Porque só com ele faz sentido. E agora sim, começa uma nova etapa para nós, deste projecto que não quero que tenha fim. E que esta pequena Clementina venha com o feitio do pai que ficamos bem servidos.

Caramba! Qualquer dia peço-o em casamento! :)