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18
Ago11

 

 

 

 

Poucos são os electrodomésticos (pequenos) que me fascinam. Tirando uma torradeira, uma picadora, uma varinha mágica ou uma máquina de café, acredito que poucos mais façam falta numa cozinha. Quanto à Bimby continuo à espera de inovações e quando me apresentarem uma que descasque uma cebola, talvez pense duas vezes :)

 

Apesar de tudo isto, aqui há tempos pensei apenas uma vez ao adquirir a Actifry. A modernidade no acto de fritar batatas, sem pinga de óleo, ou uma pinga ou duas conforme as instruções do fabricante.

Foi devolvida. Demorava séculos para fritar umas batatas (onde o sabor característico desaparecia por completo) e ainda me aventurei numa carne de porco à alentejana que ficou qualquer coisa parecida com torresmos.

 

Voltei então para a minha cozinha de sempre, com os meus utilitários de sempre e com aquela que até hoje considero, essa sim, uma máquina que dá um jeito do caraças!

Falo claro, da máqina de fazer pão.

É certo que tivemos as nossas discussões, os nossos tempos de afastamento uma da outra, porque se haviam receitas que funcionavam, outras deixavam-me completamente frustrada. Também passei pelo período das farinhas pré-preparadas onde aí nada falha, é meter água e esperar que fique pronto.

Até que um dia veio parar-me às mãos um manual de uma outra máquina dado por uma querida amiga (obrigada Isa!), onde a partir daí pude experimentar uma imensidão de receitas de diversos pães. E meus amigos!....nenhuma até hoje falhou.

 

O estado de espírito ou a ocasião ditam qual a receita a escolher, se bem que a mais usual aqui por casa será sempre a do pão integral. Mas pode ser um pão branco, francês, doce, com chouriço, com canela e passas etc.

As farinhas usadas são quase sempre as mesmas: farinha de trigo (tipo 55) sem fermento do Pingo Doce (coisinha para custar trinta e tal cêntimos) e farinha integral da Nacional. Os fermentos (biológicos secos): da Fermipan ou Ramazzoti, cada caixa contém 4 saquetas e cada uma delas costuma dar-me para 2 pães e ainda sobra.

No caso dos pães doces, com massas tipo croissant, ou pão de leite, gosto de acrescentar farinha Custard (1 colher de sopa), pois os pães ficam com um tom amarelinho e um aroma a baunilha que é uma coisinha parva.

 

Um pão costuma dar para uns 2/3 dias aqui em casa, contanto com pequenos-almoços, almoço e jantar. Há mais de meio ano que é raro, muito raro comprar pão na rua e espero continuar assim.

Pelo menos nesta questão sabemos o que estamos a comer ;)

 

 

 

 

 

 

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