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Um dia destes a caminho da casa da minha mãe para ir buscar o Di, ao fazer uma curva com o carro dou com um grupo de uns 7 ou 8 africanos a caminharem....no meio da estrada. E isto não é situação nova para mim pois já não é a primeira nem a quinta vez que me deparo com cenários do género. O meu rapaz diz que é normal, que em Angola andam todos no meio da estrada mas lamento, pois caso me lembre, vivo no concelho de Sintra há mais de 30 anos e não em Luanda.
E depois há dias em que ando mais avariada dos cornos e este foi um deles, sendo que achei que estando a circular com um carro na estrada e havendo passeios de ambos os lados alguém teria de se desviar. E esse alguém não era eu. Confesso que sou capaz de ter acelerado um bocadinho mais indo de encontro às calças debaixo do cu de um deles, confesso que gostei de ver a cara de medo de todos eles ao pensarem que eu nem ia travar. Mas travei e aí a postura de encolhidos com que todos ficaram passou automáticamente a pose de galos com a crista ao alto ainda mandando uma palmada no carro.
E aqui juro, que estive vai não vai para sair do carro e perguntar a todos aqueles imbecis se ainda queriam ter razão e se caso eu me tivesse desviado deles e tivesse levado com outro carro em cima do meu quem é que ia pagar o arranjo.
Mas claro está, eu sou uma Gaja, eles eram 7 ou 8, e mesmo existindo uma esplanada uns metros à frente cheia de homens (brancos), se a coisa desse para o torto tenho quase a certeza que nem um levantaria a peida da cadeira e ainda iria assistir a cena com um tremoço no canto da boca.
Porque andamos assim, toda a gente tem medo, toda a gente tem medo de se meter, toda a gente tem medo de enfrentar os bandos do "roça o cu nos muros o dia todo, assaltam pessoas nos comboios e fazem arrastões nas praias". E nem me venham cá falar em racismos porque como já disse vivo no concelho de Sintra e sei bem do que falo, por isso sim, sou racista com este tipo de gente. Não sabem falar, não sabem estar, não sabem viver em comunidade.
Poderia aqui dizer que não são todos, que até tenho amigos negros mas quem for minimamente inteligente dispensa este tipo de explicação pois sabe bem a que me refiro.
Tenho pena, muita pena que de vez em quando não existam homens (mas assim com tomates a sério) que saiam do confortozinho das suas pantufas em casa e vão à rua mandar calar aquelas bestas com a Kizomba a tocar até às 2h da manhã e que apanhem os cacos das garrafas de cerveja do meio do jardim.
Mas não. Todos temos medo.
E um dia destes já nos cospem em cima e aí será tarde demais.
Há uns anos atrás, preparava-me para fazer um receita qualquer quando me deparo com a falta de um ingrediente: açúcar em pó, ou em americanaites icing sugar.
Ora como isto não é Gaja para se atrapalhar pensei para mim: ora se os grãos de café que são rijos como os cornos ficam moídos no moínho, o açúcar se passar por um processo do género é capaz de se transformar"
Vai daí peguei no que estava mais à mão e com a varinha mágica transformei aquele acúcar granulado num pó mais fino que eu sei lá.
Com o tempo aperfeiçoei a técnica e dei um passo gigantesco nesta arte ao começar a utilizar a grande amiga 1-2-3. É muito simples, dá para uma maior quantidade de açúcar e torna-se mais rápido.
Como saber se o açúcar já está bom? Quando levantarem a tampa e virem formar uma nuvem de pó, estará concerteza no ponto mas se ainda assim tiverem dúvidas passem um pouco pelos dedos e pressionem. Se não sentirem "grânulos" está mais que bom!
E pronto, foi a dica de hoje para aqueles que ainda não sabiam.
De nada, ora essa, foi um gosto.
E com isto já vamos em 6 e o botão já aí mora ao lado (filho de um cabaz de ouriço que não era bem assim que queria mas esta carola não dá para mais!)
E prontes... O Vidinha, agora, em terras facebookianas.
Então o "Vidinha" vai abrir uma filial no Facebook. Na verdade já abriu, tem um fã (pronto,sou eu), e faz eco por todos os lados. E só não coloco aqui o endereço porque.....
....não consigo meter o botão "gosto"
Dei o leite ao Di, tomei banho, meti um pão a fazer, deixei uma máquina de roupa a lavar, estendi roupa, meti feijão a cozer, enchi outra máquina de roupa para lavar, o Di acordou, mudei-lhe a fralda, voltou para a caminha para brincar com os bonecos, cozi carne para a sopa dele, fiz uma feijoada, o pai chegou a casa e deu-lhe banho e almoço, a minha mãe chegou e almoçámos todos, o Di foi com ela, lavei loiça, estendi mais roupa, dei uma aspiradela na casa, lavei a casa de banho, fui despejar o lixo, já respondi a e-mails, já editei fotografias, actualizei o blog/FB da Cake Mania, já pesquisei assuntos de trabalho e agora.....
....vou só ali beber um café e já venho...
Perguntou-me a Shadow no outro dia, o que tinha ido eu fazer ao Porto (é investigadora e basta).
Muito simples: cumprir uma promessa com mais de 1 ano. Não, juro que não fui de joelhos, mas foi coisinha que me ficava em caminho à vinda para casa depois de uma correria desgraçada a visitar a família do meu rapaz.
Sendo assim, fui conhecer uma das minhas clientes preferidas, a maior viciada em Canolis de que há memória. Fiquei a conhecê-la no restaurante do seu rapaz e foi fabulosa a forma como nos trataram. Super simpáticos, muito afáveis e principalmente acolhedores.
É realmente verdade quando dizem que no Norte recebem as visitas como ninguém.
Por isso não posso deixar de sugerir, para quem vive no Porto, ou quem vá de passagem como foi o nosso caso, de visitar este espaço. Chama-se 110, funciona como restaurante, bar e galeria de arte (tinha por cima de mim uma ilustração da "Última Ceia" brutal).
Almoçámos ao som de Cat Power (palminhas!!!) e a comida estava uma delícia.
Juro, tudo em bom, acreditem. Podem visitar o site do 110 para mais informações.