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"Eu não vejo a Casa dos Segredos mas...."
E há sempre um "mas", e no fundo sabe o nome de A B ou C, e quem é mais badalhoca ou o mais burro, ou quem teve uma vida desgraçada etc etc...
No fundo não vejo qual a necessidade deste "mas" pois já eu tenho imensa pena de não ter tempo para ver a Casa dos Segredos. Juro! Reality shows são das melhores coisinhas jamais inventadas em termos de entertenimento televisivo. É bom, é leve, faz rir, faz comover, faz entreter e tudo carregadinho de vidas reais. Se são falsos, se estão a representar...who cares? Era menina para passar horas a ouvir conversas, ver atitudes, comportamentos, só porque sim, porque gosto de pessoas.
Mas o problema é que não tenho tempo e quando tenho algum, por vezes,existem outras prioridades, como por exemplo: no dia da estreia do programa, eu não vi, porque me pareceu mais interessante o filme que ia passar no canal 1. O que achei estranho, foi umas horas depois e no dia seguinte ouvir toda a gente falar na Casa dos Segredos (mal) e eu fiquei um pouco confusa pois caso me lembre a maioria dos portugueses pelo menos 4 canais ninguém lhes tira.
Eu não vejo o programa e não tenho um "mas", porque não sei mesmo os nomes dos concorrentes e aquilo que me ficou do pouco que vi foi a imagem de um rapaz a falar à Cristiano Ronaldo e de uma rapariga vesga. E dos poucos minutos que assisti, o que eu me ri senhores!
O problema deste tipo de programas não está neles mas sim da forma como algumas pessoas os encaram. No "mas" que precisam de utilizar de cada vez que falam neles. Na vergonha escondida de ver a vida dos outros e de comentar a vida dos outros quando no fundo todos fazemos isso desde pequenos.
O "mas" nunca seria necessário aplicar, caso existisse segurança, quer em escolhas televisivas ou na vida. O ser humano tem uma capacidade incrível de gostar de mil coisas ao mesmo tempo, todas diferentes, de todas as áreas, então, pergunto-me eu: o "mas" para quê?
Colocaram-me uma questão: de como poderiam aceder a um blog que entretanto se tornou privado, blog esse que também eu sigo e que btw, também gosto muito.
Mas o problema é que eu não sei, ou melhor, nem quero saber, porque entendo como escrita privada os diários e os cadernos enfiados nas gavetas de cada pessoa que assim os prefere guardar.
Nunca entendi muito bem este conceito de blogs privados ou de como alguém, algum dia, acreditou que a internet pudesse de alguma forma ser privada. Não, não é. E enquanto continuarem a acreditar nessa treta, o que iremos continuamente assistir é a blogs a privatizarem para logo de seguida abrirem na porta ao lado com outro nome, e passadas meia dúzia de horas os seguidores que tinham no antigo pedem para ler o novo e volta exactamente tudo ao mesmo. Para quê? Porquê?
Escrita privada: diários, cadernos fechados em gavetas.
Felizmente não tenho o hábito de abrir gavetas alheias ou de forçar a sua abertura, por isso não Carina, não sei como te ajudar.
Mas vai por mim, mais meia dúzia de dias e ela volta. Voltam sempre :)
Boa tarde,
Tenho produção de miolo (grão) de amêndoa e azeite de trás-os-montes. Vendo pequenas quantidades (min. 5l e 1kg).
Cumprimentos,
João Tomé
email: joaobtome@gmail.com
Opá isto é tão lindo!! Pessoal, já sabem...amêndoa e azeite é com o João!
(juro que estava capaz de encomendar um garrafão de azeite :))
Na semana passada numa das minhas visitas ao estabelecimento onde compro material de trabalho, dou mais uma vez com uma "iniciada" nestas artes. E porque tinha visto não sei onde e porque queria experimentar e que não fazia a mínima ideia de como iria fazer mas que iria tentar e blablablabla.....E isto, tendo em conta que a conversa não era comigo, apenas me limitei a ouvir e esperar pela minha vez de ser atendida.
Indo a rapariga toda contente com os seus novos artefactos num saquinho rumo a casa, e estando eu já a falar com a fornecedora da loja, calhou em conversa este boom que se tem assistido nos últimos tempos. Hoje em dia toda a gente quer fazer bolos, decorar bolos, vão a um workshop modelar uma ovelha em cima de um bolo falso e voilá! "já sei mais disto que eu sei lá".
No decurso da conversa dizia eu que não tenho nada contra, agora aquilo que me fazia confusão era o título de Cake Designer que cada uma dava a si própria ao fim de 2 bolos vendidos.
Rimos ainda as duas quando ela me contou que não admitia a ninguém que dissesse que ela era Cake Designer (e estamos a falar de uma pessoa que dá cursos numa escola profissional) e também quando eu lhe contei do título que o meu irmão me arranjou: "A minha irmã faz bolos para fora" (adoro!)
Contou-me ainda da quantidade absurda de maus trabalhos que se vão vendo por aí, de em algumas conversas ter ficado a descobrir algumas pessoas usam bolos já feitos do Continente ou Pingo Doce, colocam um recheio às 3 pancadas e dedicam-se apenas à decoração (na maioria dos casos má!).
E eu fiquei assim meio estupefacta com estas revelações, pois se houveram pormenores (e que pormenores, senhores!) com que sempre me preocupei, foi com as massas dos bolos e os recheios. Fiz muitas experiências até encontrar as receitas certas e todas as que não corresponderam ao meu conceito de qualidade, foram directamente para o lixo.
Isto tudo para dizer que não é uma arte fácil. É preciso de facto muito empenho, dedicação, pesquisa, estudo, paciência e brio profissional. Brio.
Workshops nunca frequentei, não que tenha alguma coisa contra, apenas porque tenho imensa dificuldade em absorver informação naquele formato. Passadas algumas horas já me esqueci de metade do que ensinaram por isso sempre gostei mais de ser autodidacta e absorver apenas aquilo que me interessa.
De uma forma ou de outra, com ou sem workshops, para todas as pessoas que possam vir a ler isto e que estejam interessadas em darem início a esta actividade: brio
E para que vos possa dar um exemplo do que será uma Cake Designer sigam este link e aí verão o que poderá possibilitar alcançar esse título.
É que só tenho 2 palavras para essa senhora: palminhas, muitas!
Quanto a mim?....Sou uma mera curiosa....ah! e faço bolos para fora! :))))