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Cansa-me até à exaustão as discussões que se geram em torno da igualdade entre homens e mulheres. A verdade é que as mulheres com a sua "sede" de independência criaram uma série de mal entendidos e no fundo anda tudo a patinar na maionese.
Acredito na igualdade de oportunidades no trabalho ou outras, de remunerações, de tarefas domésticas e assim de repente não me estou a lembrar de mais nada. Até que ponto não se anda a baralhar as coisas?
Enquanto não ficar bem esclarecido na cabeça das pessoas que os homens são homens e as mulheres são mulheres, meus amigos, estamos mal.
Vejo com algum espanto o discurso que foi sendo adoptado nos últimos anos pelas mulheres. Que querem viver sozinhas, que não querem prender-se a ninguém, que não precisam de ninguém, que gostam de cantar no carro em altos berros "eu durmo com quem eu quero" (a música mais imbecil dos últimos tempos), que se entenderem andam com um homem casado e não conseguem ver problema algum nisso pois ele é que é casado, que agora também já dizem "eu quero comer aquele gajo", "eu vou comer-te"e "eu já comi o fulano e o beltrano", que já falam das suas experiências sexuais como um taberneiro, que já são uma referência nesta coisa da igualdade.
E aqui eu pergunto: qual igualdade?
Então andaram anos e anos (as mulheres) a criticarem estes mesmos comportamentos nos homens para agora fazerem igual? Era esta a igualdade que tanto almejavam?
Pois, eu sei que não era. Aliás, sempre que vejo discursos do género esboço um sorriso pois até hoje nenhuma conseguiu convencer-me de que tudo aquilo é sentido. E é vê-las a tropeçar nas suas próprias palavras, cheias de inseguranças e de medo que alguém descubra que no fundo não é nada daquilo. Que no fundo sim, até gostavam de encontrar o amor das suas vidas e dividir os tarecos lá de casa com ele, que gostavam sim que o tal homem casado deixasse a mulher de uma vez por todas e lhes batesse à porta para ficar, que no fundo sim, gostavam de ser felizes.
Quanto aos homens, esses pobres diabos, que andaram anos (e continuam) a ser apelidados de cabrões, com tudo isto andam meio confusos. Tornaram-se frouxos, começaram a achar que já não valia a pena abrir a porta a uma mulher, dar-lhe passagem, oferecer-lhe o próprio casaco numa noite fria. Que isto da igualdade se é para umas coisas também é para outras.
E assim andamos, numa igualdade que nunca foi nem nunca será igual.