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13
Jun08

Talvez cansaço ou sonolência. Talvez outra coisa.

De quando em vez invade-me uma tristeza. Sem aviso prévio, sem razão aparente.

Com laivos de malvadez, esta tristeza põe-me a mão na boca, tapa-me os ouvidos e adormece-me os pensamentos.

Esta noite estou assim.

Ávida de silêncio. Com sede de quietude...

 

Amanhã acordarei com a boca destapada para rir e gritar. Com os ouvidos sempre receptivos a novos sons ou dos mesmos. Com os habituais desordenados, excessivos e concretos pensamentos.

 

Mas esta noite não....

Shiuuuu...

 

 

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12
Mai08

Água oxigenada

por Gaja

Existem pessoas que nos decepcionam. Não por culpa delas, atenção. Afinal de contas, quando nascemos, todos nós viemos sozinhos. E poderemos viver uma vida inteira rodeada de outros que nos tentam influenciar ou moldar, surtindo algum efeito em determinadas alturas. Mas na essência, continuaremos sempre sozinhos. Por muito que isso nos doa.

Existem pessoas que nos desiludem. Só por culpa nossa, atenção. Porque para existir desilusão é certo e sabido que anteriormente existiu ilusão. Iludimo-nos com meia dúzia de frases vindas de uma personalidade vincada e caimos na asneira de achar que aquilo é vitalício.

E assim vamos andando, tropeçando em decepções e desilusões pelo caminho.

Eu, começo a ficar com os joelhos um pouco esfolados de tropeçar tanto mas não sou de ficar no chão muito tempo.

As feridas? Sim, essas custam mais a secar. Mas o tempo tudo cura e tudo seca. E a água oxigenada também ajuda.

 

 

Perdoem-me o desabafo. Mas definitivamente foi o que mais incómodo me provocou hoje, num dia que foi tão cheio, mas tão cheio...de planos, de projectos que estão em andamento, de literalmente fazer contas à vida, de levar negas, de ter surpresas, de falar com um carradão de pessoas, de tentar ter ideias brilhantes...que basicamente tenho a cabeça feita num oito. E o dia ainda não acabou...

 

 

Update: Confirma-se, estou a ficar com gripe. E assim acaba o dia em beleza...

 

2º Update: Mas depois peguei na viola, toquei isto, cantei...e fiquei melhor.

 

 

Radiohead

Fake Plastic Trees

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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...é que, o que penso, o que digo e o que faço nem sempre poderá ir ao encontro da compreensão dos outros. Terei da mesma forma de me lembrar mais vezes que as explicações não se dão, mas sim, conquistam-se.

E esta tem sido uma das minhas grandes falhas ao longo da minha vida. Dar explicações das minhas palavras e dos meus actos a quem não as quer ouvir ou entender. A quem não me conhece verdadeiramente pois nunca fez um esforço para tal.

Não posso esquecer-me que dar explicações me faz mal. Que me desgasta, fisica e psicologicamente.

Não posso esquecer-me que eu estou primeiro. E que a imagem que tenho de mim é imutável quando se refere a sentimentos, personalidade e formas de agir.

Quem me conhece, mas conhece a sério, que é disto que se trata, sabe do que falo.

Quanto aos outros? Pois, os outros têm um longo caminho pela frente. E se o quiserem percorrer eu ajudo e vou dando a mão para se orientarem.

Agora peço, não parem a meio a pedir-me explicações enquanto tapam os ouvidos e olham noutra direcção, pois já me faltam as forças para o fazer.

 

 

Este post serve apenas para mim. Para futuros, repetitivos e incansáveis visionamentos.

Para que não me esqueça.

 

 

 

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É certo. Caí num lugar comum ao mencionar esta música. "É a minha vida..." E não só.

Na verdade, quantos de nós não fazemos uso desta música ou de partes dela, para exemplificar a nossa vida? E temos também tendência a fazê-lo resumidamente, assim como o fiz no post anterior.

Mas a verdade é que isto acaba por ser bem mais complexo do que parece à primeira vista. Dizer que só estamos bem aonde não estamos, porque só queremos ir aonde não vamos esconde apenas uma parte do problema. E agora vamos ser sinceros. Quem não sabe do que gosta? Quem não sabe o que quer? Quem não sabe até onde quer ir?

A maioria sabe. Ou pelo menos desconfia. E o que nos impede de o saber na sua plenitude são os factores externos. A nós. Tais como: pessoas, acontecimentos, tempo etc...

E estes factores é que são primordiais neste processo complexo das nossas escolhas e das nossas vontades.

Poderemos gostar de algo ou de alguém, estar bem onde estamos, querer ir a determinado sítio, construir algo importante e um infindável número de quereres e vontades. Se um qualquer factor externo interferir negativamente em qualquer um destes pontos, é certo e sabido que irão surgir as dúvidas.

E é então que nos questionamos: Estarei bem aqui? Deverei gostar disto? Faço bem em ir por ali?

Para logo de seguida nos saírmos com uma destas: Eu querer queria mas...

Faz-me lembrar um pouco o "drama" que certas pessoas têm com o chocolate. Sabem que se o comerem, no dia seguinte irão ter a cara enfeitada de borbulhas. E aqui encarem as borbulhas como um factor externo. O aspecto negativo da coisa (como se o seu próprio aspecto não fosse negativo o suficiente...).

Ora uma pessoa sabe que gosta de chocolate. É um dado adquirido. Mas o facto de saber o que lhe poderá causar irá trazer a dúvida. E aqui começa a pensar: Será que gosto assim tanto de chocolate a ponto de me sujeitar a  ficar com o rosto numa lástima?

 

Conclusão: Nós até sabemos do que gostamos e queremos. As borbulhas é que lixam tudo!

 

 

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...Estou bem aonde não estou, porque eu só quero ir aonde não vou....??

 

Resumidamente.....é isto a minha vida.

 

 

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22
Mar08

Hoje apetece-me

por Gaja

Eu hoje estou num daqueles dias em que só me apetece ganir e partir coisas.

 

Nada de muito grave. Apenas me apetece.

 

Solução para o problema: Enfiar-me numa banheira tão cheia, mas tão cheia de água que ao mínimo contacto de apenas um dedo, entorne imediatamente um ou dois litros para fora.

Não que seja muito dada a estas intimidades com banheiras pois é um daqueles objectos aos quais não se podem dar grandes confianças.

Uma banheira cheia de água quente faz-nos perder imenso tempo. Na maioria das vezes parece ter um efeito regressivo, com aquela sensação de conforto que provavelmente só o ventre materno oferece. Sair de um estado destes, é díficil, é coisinha para demorar uma hora ou mais.

Uma banheira cheia de água quente com sais aromáticos e coisas que tais é o descalabro. O conforto quando cheira bem, atrasa a vida a qualquer um.

Uma banheira cheia de água quente poderá igualmente fazer-nos perder a noção do rídiculo se tivermos um patinho de borracha por perto.

 

Mas caramba!

Hoje apetece-me!

 

 

 

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